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1º de Maio: Trabalhadores querem fim do desemprego e da reforma trabalhista

ByTarso Araújo

abr 29, 2022

A reforma trabalhista aprovada pelos golpistas no ano de 2017 sem direito a nenhum tipo de negociação com os trabalhadores, centrais sindicais e sindicatos trouxe seus frutos reais: desemprego, aumento do trabalho informal, precarização da mão de obra e queda da renda de milhões de trabalhadores no Brasil.
A reforma aprovada em 2017 foi fruto do golpe de 2016 e contou com apoio total do então deputado federal Jair Bolsonaro que votou a favor da reforma e, quando eleito, foi rápido em dizer que o trabalhador brasileiro dever se acostumar a ter direitos ou emprego.
Com a reforma de Temer e Bolsonaro os trabalhadores brasileiros não tem direitos, não tem empregos e amargam um aumento do desemprego e crescimento da taxa de informalidade de 38,3% para 41,1%. Ou 36,6 milhões de trabalhadores informais, com um crescimento de 9,9%.
Neste 1º de Maio manifestações vão tocar na revogação da reforma trabalhista e da luta por emprego, salário, pão e democracia.
De forma unitária, as centrais sindicais CUT, Força Sindical, UGT, CTB, NCST, Intersindical Central da Classe Trabalhadora e Pública Central do Servidor realizarão o Dia Internacional do Trabalhador e da Trabalhadora na Praça Charles Miller, Pacaembu, São Paulo, a partir das 10h, neste domingo (01). O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) confirmou presença.
O 1º de Maio terá ato político e atividades culturais, com a participação de dirigentes sindicais, lideranças dos movimentos sociais, representantes da sociedade organizada, parlamentares, presidentes de partidos políticos e organizações internacionais. Também terá cinco apresentações artísticas, entre elas, a cantora Daniela Mercury.
Diversas cidades brasileiras também farão atos pelo 1º de Maio unindo categorias profissionais, movimentos sociais, movimento sindical e estudantes.
Está na hora do trabalhador brasileiro dispensar o entulho autoritário do governo Bolsonaro, pedir democracia, eleições sérias em 2022, mais emprego, mais salário, fim do reajuste dos alimentos, fim das privatizações e fim do discurso de ódio, racismo, preconceito, homofobia e misoginia.

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