• 11 de maio, 2024 02:49

As articulações políticas de Camilo Santana no final de seu segundo governo. Por Tarso Araújo

ByDudu Correia

mar 4, 2022

COLUNA PANORAMA POLÍTICO

POR TARSO ARAÚJO

As articulações políticas de Camilo Santana no final de seu segundo governo

O governador cearense Camilo Santana (PT) tem em março seu último mês como governador do Ceará. Isso, se confirmarem as possibilidades de que está sendo articulado no campo político sua saída do governo com a posse da professora Isolda Cela como governadora e ele sairá candidato ao Senado Federal em outubro.

Com um governo bem avaliado Camilo Santana corre contra o tempo e o relógio para entregar suas últimas obras deixando um catálogo de obras feitas e inauguradas em suas duas gestões, mais a boa atuação frente à pandemia, além de ter feito um governo com investimentos em vários setores da economia.

Mas apenas realizações, por incrível que pareça não elege ninguém. Camilo precisa articular e deforma efetiva e rápida o palanque no Ceará.

Com conversas adiantadas com o PDT de Cid Gomes o nome para disputar o governo pela atual bloco político no comando do estado deve ser mesmo o da professora Isolda Cela que parece ser o nome mais agregador do PDT, unindo-se ao de Evandro Leitão também bem avaliado no ninho petista.

Mas mais do que isso, Camilo Santana vem conversando com lideranças do PT para que se feche logo os acordos em torno da chapa majoritária. O nó fica com relação ao vice na chapa majoritária sendo reivindicado pelo PT e PSD.

Outra questão que Camilo Santana precisa ver bem é o MDB de Eunício Oliveira. Seria importante avaliam alguns quadros do PT que Camilo conseguisse a adesão de Eunício a esse bloco e à Lula o que fecharia ainda mais as portas para a candidatura de Capitão Wagner.

Será uma tarefa difícil devido aos desgastes da relação entre Eunício e os Ferreira Gomes.

Só que o governador não está apenas de olho na chapa majoritária.

Camilo vem articulando um grupo de candidatos a deputado para reforçar a eleição dele e o palanque de Isolda, e, ao mesmo tempo, ter nomes fortes para chegar ao parlamento estadual e federal pelo Ceará.

A dúvida é se esse grupo vai ao PSB ou ao PT, pois assim se tiver uma federação composta a chance de eleição de uma ampla bancada se ampliam no Ceará.

Mas isso depende, logicamente do quadro nacional que ainda está incerto. As federações poderão ser formadas até o final de maio, portanto, muito tempo ainda existirá para ser negociado, mas lembrando que até o final de maio as federações devem ser fechadas e a janela para mudar as filiações partidárias se fecham primeiro.

Por fim, o governador Camilo Santana deve ser o grande fiador do palanque no Ceará com apoio ao ex-presidente Lula.

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