• 13 de maio, 2024 03:48

Orçamento do Brasil serve apenas para banqueiros e investidores

ByDudu Correia

mar 11, 2022

Por Tarso Araújo

Editor do Leia Sempre

Na semana em que mulheres de todo o mundo celebraram o Dia Internacional da Mulher, tendo como significante um dia para se lembrar das lutas das mulheres por direitos e contra a violência, o orçamento do Governo Federal voltado ao enfrentamento à violência contra a mulher cada vez mais diminui.

O Ministério da Mulher, Família e Direitos Humanos, comandado pela advogada, pastora evangélica e fundamentalista religiosa Damares Alves vem gastando cada vez menos verbas para combater a violência que atinge mulheres em todo o Brasil.

De acordo com o ministério vai gastar parcos R$ 5,1 milhões com o combate à violência que atinge mulheres.

De acordo com estudo feito pelo Instituto de Estudos Socioeconômicos (INESC) foram 1.350 casos de feminicídio no Brasil em 2020 e mesmo com o acréscimo dos casos de violência, Damares Alves investiu R$ 8,6 milhões nas casas da Mulher Brasileira, mas nem sempre todo o recurso alocado foi utilizado.

Em 2021, por exemplo, foram reservados para a Casa da Mulher Brasileira R$ 21,8 milhões, mas foram gastos apenas R$ 1 milhão.

Em resumo, as políticas públicas no Brasil que são coordenadas pelo Governo Federal via o Ministério da Mulher, Família e Direitos Humanos não são lá muita prioridade para a atual gestão federal.

O corte de verbas e investimentos públicos, afinal tem sido o corte que define o governo Bolsonaro.

Além de corte de verbas em políticas públicas para mulheres já aconteceram cortes em programas como Minha Casa Minha Vida, Bolsa Família, e diversos outros programas sociais que não são mais interesse do governo atual investir já que o orçamento do governo Bolsonaro em 2021 mostrou as prioridades desse governo: mais de 50% dos recursos do Brasil foram para pagamento de juros e amortização da dívida, ou seja,  dinheiro do povo concentrado para os bancos e seus acionistas e os 1% de donos de títulos da dívida pública.

A área de saúde recebeu pouco mais de 4% de recursos e a educação menos de 3%. A segurança pública parcos 0,27%.

Na era Bolsonaro os recursos servem para banqueiros, gente milionária e bilionária, bancos e investidores nacionais e estrangeiros.

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