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A matemática dos destinos imediatos no mundo. Por Emerson Tavares

ByDudu Correia

mar 11, 2022

COLUNA REMINISCÊNCIAS

POR EMERSON MONTEIRO

A matemática dos destinos imediatos no mundo

Das leis religiosas, uma delas vem à tona nas horas que se vivem aqui no Chão. Tempos bicudos, mais uma vez acontecem. Isto face aos instintos da raça humana de querer dominar o indominável, controlar o impossível. E nisso vêm os desassossegos de tantos espalhados às mãos dos que controlam os destinos imediatos de que somos parte integrante.

Só que o assunto vai além dos apegos imediatos, porquanto nos vemos submetidos ao desconhecido inevitável. Daí o que denominaram de carma, ou resultado das ações dos seres ditos inteligentes. Há fonte inesgotável de reações da Natureza mãe que nos segue de perto. Ninguém que se julgue acima do bem e do mal, portanto, vistos frutos amargos que sujeitam semear e colher logo adiante.

Karma ou carma significa ação, em sânscrito (antiga língua sagrada da Índia) é um termo vindo da religião budista, hinduísta e jainista, adotado posteriormente também pelo espiritismo. Google

De senso, ninguém admite andar fora das leis do Universo, ou ser o senhor de outro plano em que a tudo determinasse. Isso quando seja o dono do juízo que carregaria consigo aonde fosse. Daí a questão absoluta de perguntar, o que justificaria tanta fragilidade nas ações da maioria dos habitantes daqui a ponto de venderem a alma e jogarem na lama o direito de agir, deles e dos demais, e nisso ficarem presos nas malhas dos próprios atos e responderem por isso? Quando a fome de poder vira fome de possuir.

Nessas ocasiões resta nenhum sentido nas atitudes de pessoas e líderes de coletividades a brincar com a sorte de muitos no dia-a-dia das civilizações. Quanto menos esperar e surgem argumentos nocivos a referendar as piores práticas nos diversos lenitivos. Arrogantes, atores dos dramas humanos lançam mão dos fatores destinados ao progresso e fazem gestos cruéis, eliminando oportunidades de sociedades inteiras. Algo que deixa margem a concluir serem produtos da insanidade mental e do atraso moral que impera desde quando a gente é gente.

A Terra, nestes dias, vive, pois, safra dessa insanidade, quando países e raças despejam toneladas de bombas sobre populações inteiras a título de domínio das existências, em guerras e perversidades. Uma assustadora maquinação: Nessa fase, espécie dita inteligente das nações poderosas, que deveria ser exemplo, gasta trilhões de dólares anuais com armas e defesas, a título de preservação dos poderes frágeis dessa vida material. Com isto, convencem multidões da necessidade desses absurdos, destruindo esperanças e comprometendo a paz.

A indagação principal de tudo isto, como nós deixamos que continue tamanha ignorância e que aqueles mesmos conceitos prevaleçam na geopolítica? O que faremos depois de todos os frutos podres que permitimos plantar no solo sagrado deste Planeta único onde vivemos e queremos que vivam todos que amamos? Quanta a fragilidade somos submetidos sem qualquer alternativa de reverter tamanha selvageria que vimos nascer, crescer e tomar de conta das instituições, que nós testemunhamos chegar aos impérios e prevalecer diante de tudo que seria evolução.

Dos gestos dessa humanidade sobrou apenas isto, um mundo inseguro, instável, sujeito a sumir ao menor parecer dos marginais que dominam arsenais e países, qual jamais imaginávamos ainda que nos momentos críticos? Quanta vontade significa viver junto de algozes que têm a história por instrumento nefasto? Enquanto o egoísmo representa às claras seu papel de carrasco de quantos.

Esses raciocínios conduzem a definições estreitas da mentalidade de um tempo onde também somos parcela e dúvida. Mostra com clareza o grau do presente em todos os quadrantes, somatório de todas as consciências em movimento na face do futuro imediato. Demonstra a limitação da cultura, do aprimoramento de todos nós a que chegamos em termos de exercício do que desenvolvemos até então. Meros joguetes dos destinos que pusemos em prática com os meios de que dispusemos, notamos que algo de equivocado persiste na face do tempo e nesses atores que o somos.

Assim, em uma busca de arredondamento de raciocínios críticos, pesa forte a demonstração de incapacidade na herança de mundo pleno das promessas de harmonia e boa convivência, a troco das normas sadomasoquistas dos tristes personagens da História que solaparam o poder, enquanto baixamos a cabeça e aguardamos ansiosos aquilo que há de vir, passadas as tempestades do erro que agora apenas assistimos ao vivo.

De certeza, quero deixar nestas palavras o anseio de novos tempos e profundas mudanças de mentalidade no dever humano de sonhar com solidariedade e profundo amor à existência neste lugar aonde colheremos os frutos doces da Felicidade.

 

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