• 12 de maio, 2024 16:59

O segundo diário mínimo de Umberto Eco

ByDudu Correia

mar 11, 2022

O livro “O segundo diário mínimo”, um volume de crônicas de Umberto Eco mostra ao leitor um lado novo e igualmente fascinante do romancista. Escritos para a seção intitulada “Diário Mínimo”, da revista Verri, os textos condensam observações sobre costumes, paródias literárias, fantasias e ficção científica, demonstrando todo o talento além do senso de humor de um dos maiores escritores de nosso tempo.

O livro, como já sabemos trata de uma coletânea de diversos textos escritos por Umberto Eco em um período de mais ou menos 30 anos falando sobre variados temas. O livro não foi recebido muito bem por alguns críticos no Brasil, mas mostra como Umberto Eco tinha maneiras fáceis de falar sobre variados temas, criar personagens e situações falando de forma bem ampla do cotidiano.

Se Umberto Eco tratou de temas fundamentais como na obra “O nome da Rosa” que virou filme de grande sucesso, é certo  que ele imaginou diversas situações que podem ser consideradas nada demais, mas no fundo mostram a genialidade do escritor.

Imagine uma concurso de filosofia no ano 380 a.C., tendo como participantes nada mais nada menos do que Sócrates, Eubúlides e Antístenes de Atenas e, ainda, Dante Alighieri sendo reprovado em um concurso de cosmologia geral em função do caráter por demais narrativo e dramático de sua Commedia.

Esses e outros textos e histórias fazem parte do livro O Segundo Diário Mínimo.

O volume reúne 58 crônicas escritas para a revista Verri. Inteligentes, mas extremamente acessíveis, os textos tratam com originalidade e humor desde as situações cotidianas mais simples até os temas mais fantásticos.

 

Sobre Umberto Eco

Umberto Eco nasceu em Alexandria, Itália, em 1932. Começou a trabalhar como editor de programas culturais na rede estatal italiana de televisão. Foi professor de Comunicação Visual e Semiótica. Detentor de inúmeros prêmios e títulos, Eco ficou conhecido como crítico, semiólogo, romancista e articulista. Propôs teorias estéticas e uma avaliação das vanguardas e dos impactos da sociedade globalizada e de informação na cultura humana. Entre suas obras ensaísticas destacam-se: Kant e o ornitorrinco (1997) e Sobre a literatura (2002). Entre suas coletâneas, ressaltam-se: Diário mínimo (1963) e O segundo diário mínimo (1990). Em 1980 estreou na ficção com O nome da rosa (Prêmio Strega 1981), que deu origem ao filme de mesmo nome.

 

Fonte: Esse texto foi escrito com base nas informações do livro O segundo diário mínimo, publicado pela editora Record.

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