Por Tarso Araújo, editor do Leia Sempre
Sabemos que o presidente da República Jair Bolsonaro (sem partido) sofre de um grave problema cognitivo. Tem dificuldades para falar coisas básicas e até mesmo de ler um texto.
Como parlamentar sua baixa produção legislativa já evidenciava um deputado relaxado e sem pauta, a não ser a pauta negacionista e neonazista que ele hoje desfralda junto a seus aliados.
Mas o discurso em Juazeiro do Norte nesta sexta-feira, 13, foi o cúmulo do ridículo.
Juazeiro do Norte tem 42,2% de sua população faturando por mês, segundo dados do IBGE, meio salário mínimo, portanto, uma cidade de pessoas pobres e que vem amargando o desemprego e fechamento de empresas.
Na pandemia o povo de Jauzeiro do Norte sofre e o Bolsonaro abriu a boca para falar que luta contra o comunismo, em defesa da propriedade privada.
Tentou engatar um discurso família, mas preferiu falar dos comunistas perigosos e atacou o governador Camilo Santana (PT) um dos governadores mais bem avaliadas da história política do Ceará.
Bolsonaro não falou da MP 1045 de sua autoria que retira direitos dos trabalhadores, nem da PEC 32 que ele quer aprovar para destruir os direitos dos servidores públicos e enterrar o serviço público no Brasil, tampouco, falou dos bilhões de reais em emendas que o centrão ganhou para aprovar seus projetos e Juazeiro sequer viu a cor desse dinheiro.
Um discurso para gente que como ele não sabe o que fazer para melhorar a situação do Brasil e do povo e culpa os comunistas.
Em Juazeiro do Norte foi recebido pelo prefeito. Vocês sabem o que ele prometeu a Juazeiro? Nada, nenhuma obra, nenhuma projeto, nenhuma ação. Só covnersa fiada.
Fez apenas seu discurso antigo, reacionário e imbecilizado como sempre, nada de novo.