• 19 de maio, 2024 22:56

A situação do trabalhador brasileiro piora durante a era Bolsonaro. E esperavam o quê mesmo?

ByTarso Araújo

jul 16, 2021 #política

O que as ditas autoridades, formadores de opinião pública, setores da mídia corporativa, a classe média, os trabalhadores e trabalhadoras, enfim, as pessoas em geral esperavam de um governo que a economia apenas piora, retirou dezenas de direitos dos trabalhadores e servidores, congela salários, aprofunda reformas neoliberais e privatizações do patrimônio estatal brasileiro, aumenta preços e amplia as demissões aos milhões?

Pois é, a resposta para essa gigantesca pergunta só podia ser uma: que o resultado seria esse que estamos observando de crise política, sanitária, humanitária e econômica, somando-se a essa crise a morte por Covid-19 de mais de 530 mil brasileiros e brasileiras sem que o Governo Federal tenha tomado as medidas necessárias e corretas para combater o vírus.

E mais ainda, que passado todo esse tempo o Brasil que tem o Sistema Único de Saúde, e capacidade devido à capilaridade de seu sistema em vacinar milhões de pessoas em 120 dias, simplesmente vem vacinando a toque de caixa, com sucessivos equívocos do Ministério da Saúde e chegando novas cepas do vírus muito mais letais.

O Brasil, além disso, está agora vendo estarrecido um verdadeiro esquema de propinas montado dentro do Governo para pagamento de propinas de vacinas que deveriam ter sido comercializadas há muito tempo e salvando dezenas de milhares de vidas.

Esse quadro todo que é preocupante se soma a situação da classe trabalhadora brasileira que é muito difícil. A reforma trabalhista no governo Michel Temer (MDB) fruto do golpe de 2016 e que contou com apoio total do então deputado federal Jair Bolsonaro (sem partido) foi o início da retirada de dezenas de direitos dos trabalhadores redundando em ampliação do desemprego, queda da massa salarial e empobrecimento do povo brasileiro.

Mais ainda, a reforma trabalhista que completou 4 anos no último dia 13 de julho simplesmente não aumentou os empregos prometidos, não trouxe mais segurança jurídica para a Justiça do Trabalho, e, de quebra, não ampliou a renda dos trabalhadores.

A reforma trabalhista serviu para retirar direitos, enfraquecer a ação das entidades sindicais, deixar os trabalhadores desprotegidos, com perdas de direitos e sem quem lute por seus direitos de forma coletiva e formou uma massa de desempregados, funcionando como um verdadeiro exército de reserva gigantesco aos trabalhadores assalariados e que ainda tem emprego.

A consequência principal da reforma trabalhista e das mudanças graduais que Bolsonaro faz, sempre prejudica os trabalhadores nos leva hoje à chamada pejotização, ou seja, os trabalhadores informais são bem maiores, e esses tais trabalhadores não tem mais seus direitos garantidos e ficam subscritos ao programa microempreendedor individual, que à longo prazo vem demostrando ser o maior problema para os trabalhadores.

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