• 20 de maio, 2024 07:27

No campo político o governo é para ricos, reacionário e agora comprovadamente corrupto

ByTarso Araújo

jul 16, 2021 #Brasil

 

O governo Bolsonaro arrotou por um tempo sua áurea de honesto e de que iria combater a corrupção. E mais, ainda, que seria um governo para a melhorar o Brasil, aquele lance de Brasil para os brasileiros e cidadãos de bem.

Passados dois anos e meio de governo são três observações que se pode fazer do atual governo. O primeiro é que é um governo reacionário que combate a educação, os artistas, a cultura e tem em seu corpo gente com tendências e notadamente neonazistas e neofascistas. Os exemplos proliferam e basta ver quem é o guru da turma: Olavo de Carvalho.

O outro ponto é que é um governo para ricos e milionários, para a elite. Uma das primeiras medias de Bolsonaro na pandemia foi transferir 1,3 trilhão de reais para os rentismo. Para o povo desempregado um auxílio emergencial que foi diminuindo de valor e sem falar nos cortes dos números de benefícios. Bolsonaro ataca ainda as áreas sociais, corta gastos e investimentos públicos, transfere empresas brasileiras para grandes grupos econômicos e não tem política de emprego e renda no governo

O último ponto é que temos um governo comprovadamente corrupto, com problemas em várias áreas e ministérios. Não apenas Bolsonaro derrete junto com sua imagem de honesto, pois as informações das rachadinhas atingem ele com força e mostram que seus mandatos de deputado não foram lá tão distantes das rachadinhas feitas por Flávio Bolsonaro.

Outra questão a ser lembrada sã os escândalos no Ministério do Meio ambiente que fez com que o ministro Ricardo Salles fosse afastado com urgência para evitar maiores problemas. As denúncias contra o ministro foram feitas pela Polícia Federal.

As informações abaixo estão no site Aos Fatos. Em outubro de 2020, o então vice-líder do governo no Senado, Chico Rodrigues, foi flagrado com cerca de R$ 30 mil na cueca em operação da PF que apurava desvios de recursos públicos destinados ao combate à pandemia de Covid-19 em Roraima.

Em fevereiro daquele ano, a PF também abriu inquérito para investigar o então chefe da Secretaria de Comunicação Social do governo, Fábio Wajngarten, por suspeita de corrupção passiva, peculato e advocacia administrativa. Mesmo no cargo, a empresa da qual ele era sócio, a FW Comunicação e Marketing, teve contratos com emissoras de TV e agências de publicidade que recebiam recursos direcionados pela Secom.

Bolsonaro também escolheu ministros que são investigados por casos que ocorreram antes de serem nomeados. Onyx Lorenzoni (Secretaria-Geral da Presidência da República) já confessou ter recebido R$ 300 mil de caixa dois entre 2012 e 2014 e, em agosto de 2020, fez um acordo com a Procuradoria-Geral da República de pagar multa de R$ 189 mil em troca do arquivamento da investigação.

Já Marcelo Álvaro Antônio comandou o Ministério do Turismo até dezembro de 2020, mesmo tendo sido denunciado em 2019 pelo Ministério Público de Minas por suspeita de desvio de verbas públicas nas eleições de 2018 por meio de candidaturas-laranjas no PSL, que era presidido por ele no estado.

Resumindo: agora com as vacinas, a corrupção parece mesmo fazer parte do governo Bolsonaro, já que as denúncias atingem ministros, ex-ministros,  militares no governo, o próprio presidente, aliados no Congresso e empresas.

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