COLUNA PANORAMA POLÍTICO
POR TARSO ARAÚJO
Lógico que na política e, principalmente na política brasileira existe pouca possibilidade de ocaso para grupos políticos. Mas, momento atual do Brasil o bolsonarismo enfrenta sua prova de fogo.
Esse movimento extremista de direita, que mistura fanatismo religioso, com pautas reacionárias, e no governo aplicou uma política neoliberal e corte nos direitos e nos programas sociais começou com a grande mentira de que tinha em Bolsonaro um político diferente, honesto e messiânico.
E mais ainda, era um movimento de “cidadãos de bem” que cultivavam a honestidade, a pureza, eram contra o sistema e alternativa para um Brasil de liberdade.
Ao final, a sociedade brasileira nota que viveu durante 4 anos em um governo corrupto, incompetente e sem projeto para o Brasil a não ser manter a extrema-direita no poder.
Como mentira tem perna curta na política também, o mundo bolsonarista começa a cair quando Bolsonaro assume o governo e começam a estourar escândalos de corrupção, misturados com o caos administrativo, a destruição das instituições e políticas públicas com casos de total incompetência. Bolsonaro não trabalhou nos últimos 4 anos, preferindo fazer política, criar palanques e motociatas.
Hoje o bolsonarismo é conhecido pelo que é. Um movimento extremista de direita, supremacista, reacionário e terrorista. O bolsonarismo não é patriota nem nacionalista. É um grupo extremamente reacionário, que se ramifica em vários polos, inclusive com apoiadores de Hitler. Tem muto nazista no bolsonarismo.
Portanto, o bolsonarismo terrorista precisa e deve ser tratado de acordo com lei, com as instituições, com a Justiça e sempre com a defesa do Estado Democrático de Direito. O bolsonarismo terrorista é perigoso, e as investigações feitas até agora mostram motivações perigosas. Basta lembrar do “empresário” que queria explodir um caminhão em pleno aeroporto de Brasília.