• 18 de maio, 2024 00:57

Retrospectiva 2022: O ano que deixamos de eleger a governadora Izolda Cela

ByTarso Araújo

dez 29, 2022

O ano de 2022 deixa um grande exemplo para a política no Ceará. O ano em que os cearenses foram impedidos de votar numa candidata mulher ao Governo do Estado por conta da misógina de certas lideranças políticas cearenses como Ciro Ferreira Gomes.

Izolda Cela poderia muito bem ter sido a governadora eleita se Ciro não tivesse impedido que Izolda fosse a candidata da coligação entre PDT e PT que Ciro Gomes e Cia trataram de implodir a poucos dias antes das convenções partidárias no Ceará.

A eleição no Ceará provou ainda a pouca e fraca liderança de Ciro Gomes e que a tarefa de Cid Gomes no comando do PDT alencarino será gigantesca. As divergências no ninho pedetista se ampliaram e se aprofundaram e o PDT hoje não é a sombra do que já foi um dia.

Ao mesmo tempo, Izolda Cela encerra seu mandato tampão de pouco mais de 8 meses com a maior dignidade. Izolda trabalhou durante seu mandato de governadora dando continuidade às exitosas políticas iniciadas e implementadas por Cid Gomes e depois Camilo Santana.

Continuou a fazer investimentos, a ampliar as políticas na cultura, saúde, educação, meio ambiente, infraestrutura, turismo, esporte e manteve um nível intenso de inaugurações, assinaturas de ordens de serviços, programas e projetos. Imagine se Izolda pudesse ter sido a candidata e vencesse, o que não seria tão difícil. Mas, a misoginia e traição de alguns impediu aos cearenses ter em 2023 uma governadora mulher.

A excelência do trabalho de Izolda agora a leva para Brasília e, ao lado de Camilo Santana irá dar o tom da educação no Brasil. Esperam que vem coisa boa por aí.

Por Tarso Araújo, editor do Leia Sempre Brasil

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