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Exatos 30 dias para o Brasil começar a decidir entre democracia ou barbárie

ByDudu Correia

set 2, 2022

Temos algumas notícias aos nossos leitores. A primeira é que o governo Bolsonaro mentiu ao dizer que em janeiro o auxílio emergencial iria aumentar. Não aumenta. A segunda é que o salário mínimo entra no quarto ano sem aumento real. A situação do trabalhador piora. Mas a notícia boa é que estamos a exatos 30 dias para o povo ir às urnas de forma democrática, sem violência, sem golpe, sem rancor ou ódio e convidar de forma educada o pior presidente da história a desocupar o governo a partir de janeiro de 2023. A barbárie precisa ser contida.

Por Tarso Araújo, editor do Leia Sempre Brasil

O Brasil caminha neste processo eleitoral, assim como em nenhum outro em nossa Nova República e desde o final da sangrenta ditadura militar brasileira, para decidir que se salva sua jovem e cambaleante democracia e instituições ou se mergulha no abismo do totalitarismo neofascista representado pelo bolsonarismo e seus esquemas de fake news e tentativas de golpes e nova ditadura.

A decisão do povo brasileiro nas urnas daqui há exatos 30 dias, em 2 de outubro, não pode ser considerado algo normal. Não vivemos tempos comuns e, sim, tempos em que o discurso de ódio, a homofobia, o racismo, a violência contra adversários vêm sendo normalizado pelo discurso dos que dirigem hoje o Brasil.

Ao mesmo tempo, observamos que a ampla maioria do povo brasileiro, a despeito das mentiras e campanhas de fake news dos que fazem o governo não conseguem desfazer o fato de que a população está vivendo sob o manto do desemprego, com 33 milhões de pessoas passando fome, voltamos ao mapa da fome, os trabalhadores perderam dezenas de direitos e está difícil arrumar emprego com direitos, mais de 20 milhões empobreceram e os preços dos alimentos estão insustentáveis.

Um trabalhador quando abre a geladeira e olha para a mesa na sala de jantar, já percebeu que está muito caro pagar as contas ao final do mês, daí porque 77% dos brasileiros estão devendo dinheiro e com o nome no SPC por estourar cartões comprar comida, por exemplo.

Além disso, o salário mínimo que vem sendo desvalorizado desde o governo de Michel Temer não dá para comprar a cesta básica e, ao mesmo tempo, pagar contas como água, luz, pagar o transporte e outras despesas da família. A família trabalhadora está com dificuldades para comer e saldar suas dívidas, fruto do descalabro econômico que Bolsonaro colocou o Brasil.

Nesse cenário, milhões de brasileiros (mais de 150 milhões) irão às urnas. O resultado aponta para dois óbvios caminhos. A chamada terceira via neoliberal e o cirismo marcham para a derrota.

O Brasil, portanto, está entre as candidaturas de um neofascista misógino chamado Bolsonaro e o ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva.

Independente do partido político ou de ideologias o Brasil precisa caminhar para a democracia e tentar construir um governo de união nacional sem fascistas e com democratas que possam recuperar a economia, a autoestima do povo brasileiro, recuperar os direitos do povo, parar a sangria da venda de estatais e da transferência de dinheiro do povo para acionistas da Petrobras, enfim, recuperar nosso país, antes que entremos de vez numa crise humanitária sem precedentes.

Nesse cenário não é possível se ter dúvidas de que Bolsonaro está superado, é o pior presidente da história, não tem e nunca teve competência ou compromisso com o povo brasileiro.

Se a eleição termina em 2 de outubro ou no dia 30 do mesmo mês não temos como afirmar, mas os brasileiros precisam começar a pensar que novos ventos para todos seria bem melhor do que o tal mergulho no abismo bolsonarista.

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