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8M e a luta das mulheres por direitos e contra Bolsonaro

ByDudu Correia

fev 26, 2022

8M e a luta das mulheres por direitos e contra Bolsonaro

A Revista Eletrônica Baladeira Cultural é um espaço aberto para a manifestação do pensamento e divulgação de informações relevantes para nossa sociedade!!!

Página 2 Brasil

As mulheres brasileiras e o desemprego

O movimento de mulheres no Brasil nunca foi tão importante quanto agora.  Em um governo machista e que tem como uma de suas estratégias combater a organização da sociedade brasileira, as mulheres vêm desempenhando uma forte luta contra o governo Bolsonaro.

Seja no parlamento, nas lutas sindicais do campo e da cidade ou nos bairros de periferia as mulheres se organizam para combater o mais preconceituoso e o pior governo da história do Brasil.

Bom lembrar ainda que o momento agora é de retrocessos. A agenda negacionista e neoliberal de Bolsonaro e Guedes cortam verbas de programas sociais, acabaram com o Bolsa Família, com o Minha Casa Minha Vida e esvaziaram projetos que beneficiavam as populações nas mais variadas cidades brasileiras, incluindo o interior.

Lembrando que as mulheres são as mais atingidas pela crise econômica. Por conta da pandemia da Covid 19 cerca de 6,6 milhões de mulheres no Brasil perderam seus empregos. As mulheres ainda são as que mais sofrem com esse desemprego, A taxa atual de desemprego entre as mulheres chega a 17 por cento.

Mulheres pelo Fora Bolsonaro

Articulação Nacional de Mulheres Bolsonaro Nunca Mais divulgou um manifesto de entidades que, juntas, denunciam a exploração e a resistências das mulheres contra o sistema capitalista, machista e misógina sobre as mulheres negras, indígenas, quilombolas, LGBTs, jovens, idosas e com deficiência (PcDs), nos campos, nas águas, florestas e cidades.

O manifesto vem em momento de preparação dos movimentos sociais para mais uma jornada pelo #ForaBolsonaro no próximo dia 8 de março, o 8M.

O documento pontua que o sistema político e econômico faz uso da exploração da força de trabalho das mulheres e dos seus corpos para se sustentar.

Rememorando a mobilização histórica das mulheres revolucionárias russas em 8 de março de 1917, o movimento reforça que se colocará “no enfrentamento a todas as formas de violência que vivemos hoje em nosso país”.

Fonte: Rede Brasil Atual

 O feminicídio no Brasil ainda é grave

Não a toa as mulheres e os movimentos sociais estão na luta em defesa dos direitos das mulheres e contra a violência que atinge milhões anualmente. Com a pandemia a situação piorou.

Levantamento feito pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública revela que foram registrados 1.350 casos de feminicídio em 2020 e foram notificados mais de 230 mil casos de lesões corporais contra mulheres nesse mesmo período.

Outro dado: no ano de 2020, uma mulher foi assassinada a cada sete horas no Brasil por sua condição de gênero. É isso que aponta o novo levantamento do Anuário Brasileiro de Segurança Pública.

Outra informação do Fórum Brasileiro de Segurança Pública é que 666 vítimas de feminicídio de janeiro a junho do mesmo ano: 4 por dia.

Os registros de estupro subiram no Brasil no 1º semestre de 2021 em comparação com o mesmo período e 2020, quando o país enfrentava o começo da pandemia e diversos Estados decretaram confinamentos.

Homicídios de mulheres negras e não negras no Brasil

A luta das mulheres no Brasil passa pela defesa da vida das mulheres negras. Em 2019, 66% das mulheres assassinadas no Brasil eram negras.

Em termos relativos, enquanto a taxa de homicídios de mulheres não negras foi de 2,5, a mesma taxa para as mulheres negras foi de 4,1.

Isso quer dizer que o risco relativo de uma mulher negra ser vítima de homicídio é 1,7 vezes maior do que o de uma mulher não negra, ou seja, para cada mulher não negra morta, morrem 1,7 mulheres negras.

Essa tendência vem sendo verificada há vários anos, mas o que a análise dos últimos onze anos indica é que a redução da violência letal não se traduziu na redução da desigualdade racial.

Fonte: Anuário da Violência

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