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A reforma trabalhista de Temer e Bolsonaro destrói os empregos e a economia do Brasil. Por Tarso Araújo

ByTarso Araújo

jan 4, 2022

Por Tarso Araújo ,editor do Leia Sempre

A reforma trabalhista que foi aprovada na Espanha no ano de 2012 foi revogada na última semana do ano de 2021. O parlamento espanhol aprovou as mudanças após uma longa negociação envolvendo partidos políticos, sindicatos e setor empresarial. A reforma trabalhista espanhola de 2012 foi uma das desastrosas medidas que mergulhou o país no desemprego e na crise econômica.

Em 2012 aprovaram a então reforma trabalhista na Espanha com a mesma desculpa com que Michel Temer e seus aliados aprovaram a reforma trabalhista brasileira em 2017. A desculpa era que a reforma geraria empregos. Na Espanha, o fracasso foi retumbante e as mudanças feitas agora demonstram que o tal liberalismo ou neoliberalismo não funciona em país nenhum do planeta,  anão ser que governos e políticos optem por criar um a multidão de desempregados, miseráveis e famintos.

O Brasil precisa em 2022 fazer um amplo movimento para revogar a reforma trabalhista de Michel Temer e Jair Bolsonaro. Todos os índices são claros e apontam que assim como na Espanha a reforma trabalhista de Temer apenas gerou desemprego, precarizou as relações de trabalho, numa clara tentativa, agora aprofundada pelo governo de Jair Bolsonaro de destruir a Consolidação das Leis Trabalhistas e as conquistas dos trabalhadores brasileiros.

A receita de precarizar as relações de trabalho, retirar direitos podem até beneficiar um setor minoritário do empresariado, mas a longo prazo apenas piora  a situação da economia nos países. Quando os trabalhadores perdem renda e a massa salarial cai, derruba o consumo de vários produtos e de diversas cadeias produtivas. Não é verdade ainda que retirar direitos redunda em mais empregos. Em nenhum país do mundo em que se retirou direitos os empregos foram ampliados. Essa mentira é dita pela mídia corporativa brasileira há anos e não convence mais ninguém.

Outro fator que vem prejudicando a economia brasileira é o valor do salário mínimo brasileiro. Atualmente no governo de Jair Bolsonaro o reajuste do salário mínimo brasileiro vem se mostrando insuficiente para  pagar as despesas de uma família trabalhadora com quatro pessoas. Mais ainda, o SM brasileiro está tão baixo que a metade de seu valor não é suficiente para comprar uma cesta básica. Em São Paulo, por exemplo, o atual salário mínimo de R$ 1.210,00  compra 1,73 cesta básica insuficiente para qualquer  família no Brasil que ainda terá que pagar aluguel, pagar as contas de água, luz, gás, e complementar a alimentação. Insuficiente e deixando muitos trabalhadores endividados e com problemas de comprar comida e se alimentar.

Ou os trabalhadores brasileiros lutam para mudar a reforma trabalhista, saindo do modelo neoliberal de Temer e Bolsonaro e mudar também a política de reajuste do salário mínimo ou o Brasil não sairá da crise econômica que se encontra.

Os espanhóis já notaram que mudanças devem fazer. Os brasileiros devem caminhar no sentido de mudanças reais na políticas ligadas aos trabalhadores, gerar mais empregos, reajustar o salário mínimo com ganho real e garantir direitos trabalhistas. Ademais, tudo é conversa fiada para deixar o povo brasileiro mais pobre.

 

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