EDITORIAL
Ninguém aguenta mais a Enel no Ceará
A distribuição de energia elétrica no estado do Ceará atualmente é feita pela poderosa Enel, uma empresa italiana que é uma das maiores do mundo no setor e tem como um dos sócios do governo da Itália.
Nos últimos tempos essa empresa vem protagonizando um verdadeiro festival de horrores no que concerne ao atendimento da população.
É comum reclamações no Decom e na imprensa de “clientes” da Enel, na realidade cearenses que espalhadores em seus 184 municípios reclamam cotidianamente dos serviços da empresa.
Tem reclamações em todos os locais onde essa empresa atua. No Ceará somos o quinto colocado no Brasil com mais casos de reclamação sobre troca de titularidade na conta de energia.
Em São Paulo já aconteceu de o Procon multar a Enel em 10 milhões de reais após diversos consumidores reclamarem dos altos valores cobrados nas contas de luz. Em um mês, foram mais de 25 mil reclamações com relação às novas formas de cobrança durante a pandemia do coronavírus.
A Enel é a maior demonstração que os políticos brasileiros fazem. Entregam nosso patrimônio para empresários e empresas estrangeiras e o serviço não fica de boa qualidade. A antiga Coelce, uma estatal que funcionava no Ceará foi vendida e o resultado é esse que os cearenses estão observando.
Já experimentou atrasar sua conta alguns dias? É corte na certa.
Não é exagero perguntar o que o povo cearense ganhou com essa tal privatização, senão contas mais caras e agora a população penalizada tem que ir aos órgãos competentes fazer reclamações. Enquanto isso, pagamos uma conta de luz cada vez mais cara e um serviço não condizente com o que pagamos.
Nos últimos dias duas iniciativas interessantes. Na cidade do Crato, o vereador Luís Carlos Saraiva entrou com requerimento para que o Ministério Público entre com uma ação contra a Enel.
O deputado estadual Rafael Branco (MDB) quer agora convocar uma audiência pública para debater as reclamações da população os sérvios prestados pela Enel no Ceará.
Imagem: site Somos Assim
