• 18 de maio, 2024 14:56

Um monstro na presidência. Por Marcos Leonel

ByTarso Araújo

out 1, 2021

COLUNA FALA LEONEL

POR MARCOS LEONEL

Em uma reportagem publicada no jornal O Globo, o jornalista Paulo Capelli revelou mensagens enviadas nos últimos dias dessa semana por Bolsonaro a seus contatos do aplicativo whatsapp, a matéria revelou do que é e como é feito o perfil nazista do presidente brasileiro. São mensagens reveladas a partir de um número adquirido recentemente pelo mandatário e que diz muito sobre esse monstro, que quando não está gargalhando com a morte de 600 mil vidas, está arquitetando novas sabotagens nazistas contra o povo e o país.

 

Já não existe mais relevância nenhuma em testemunhar as tramas de traição que imperam nos esgotos desse governo, entre eles mesmos. Até o vazamento de mensagens íntimas do número privado do presidente, entregues à imprensa por algum traidor menor, chama mais a atenção, tamanho é o despudor desse presidente em ser desclassificado, imoral, reles, grosseiro e doutorado em maucaratismo. O ambiente é de extrema baixaria, sendo o exemplo maior a conduta sofisticada da decadência moral do mandatário, o pai dos filhos numerados, que governam como uma quadrilha parental, o que resta do Brasil.

 

Do famigerado dia sete de setembro para cá o povo brasileiro já foi exposto aos mais altos níveis de toxidade da sujeirada política, são poucos dias para uma carga excessiva de vergonha nacional. Depois da patifaria do golpe fracassado, em que o mundo viu o governo, instituições públicas, o agronegócio, empresários e banqueiros financiarem um golpe militar, o chefe do clã foi à Assembleia da ONU, falar em nome do povo brasileiro, confessando o aval inescrupuloso do Conselho Federal de Medicina para defender a picaretagem do tratamento precoce, colocando em dúvida e sabotando a vacinação, ao mesmo tempo em que cuspiu inúmeras mentiras na cara de todos.

 

Entre a caricatural carta de arrependimento e humilhação degradante, escrita pelo golpista Temer, e as eventuais mensagens divulgadas por Capelli, Bolsonaro foi alvo de chacota de Temer e empresários, que riram da postura imbecilizada do presidente acuado e sem noção de ridículo, bem como o pífio se humilhou novamente pedindo a Alexandre de Moraes, entre lágrimas peçonhentas, que seu filho predileto não fosse preso por formação de quadrilha e rachadinha generalizada. Nesse entrementes, veio a público o escândalo da fascista Prevent Senior em que uma trama macabra foi revelada para legitimar o uso da cloroquina, através da ocultação dos óbitos de vítimas do tratamento precoce. Uma verdadeira operação nazista encomendada por Bolsonaro.

 

Mas nada disso foi suficiente para impedir o monstro de ser mais monstro ainda. Em meio a tudo isso, Bolsonaro não ficou na praça dando milho aos pombos. Foi para o celular fazer disparo em massa, espalhar mentiras sobre a Pfizer, sabotar a vacinação, espalhar a homofobia e compartilhar vídeos que homenageiam o sanguinário ditador Pinochet. O que espanta não é o comportamento adolescente manuseando o celular, nem a manutenção da postura nazista de sempre, muito menos testemunhar o alto grau de desocupação de um presidente que não trabalha. O que chama a atenção é a desconexão com a realidade, é a frieza assassina diante do cadáver do Brasil, que sangra pelos poros da fome, do desemprego e pela devastação do vírus, turbinada pela proficiência obscena do genocida.

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