• 19 de maio, 2024 23:02

Brejo Santo é o município do CE com maior taxa de incidência de notificações por dengue

ByTarso Araújo

fev 21, 2024

Diante de um cenário alarmante em outros estados brasileiros, o Ceará apresenta números baixos de dengue em 2024. De acordo com o secretário executivo de Vigilância em Saúde da Secretaria Estadual da Saúde (Sesa), Antonio Silva Lima Neto (Tanta), a tendência é que os números no Estado permaneçam baixos. Os dez municípios com maiores taxas de incidência são localizados no interior do Estado.

Conforme o secretário, a tendência é de baixa porque a maior parte da população já foi imunizada naturalmente contra os subtipos 1 e 2 da dengue.

Segundo dados do IntegraSUS até essa segunda-feira, 19, foram notificados 2.047 casos de dengue no Ceará. Destes, 266 foram confirmados. O município do Estado com a maior taxa de incidência, até o momento, é Brejo Santo, na região do Cariri, a 502,4 km de Fortaleza, com 301 casos notificados e 35 confirmações de dengue.

O segundo município com maior taxa de incidência é Tianguá, na região Norte, a 333,5 km da Capital, com 171 casos notificados e 97 confirmações. Considerando o número de casos confirmados, os dois municípios ficam atrás apenas de Fortaleza, que soma 756 e 35 casos confirmados.

Já em relação às outras arboviroses, até o momento foram notificados 371 casos de chikungunya, com 27 confirmações. Nenhuma pessoa foi confirmada com zika, sendo que 47 casos foram notificados.

Acompanhamento de dados de arboviroses

Os dados referentes a casos notificados de arboviroses no Ceará ficaram disponíveis para consulta no sistema IntegraSUS, da Secretaria da Saúde do Estado, nessa segunda.

Segundo Tanta, é possível perceber em tempo real quais municípios têm mais casos e, dessa forma, decidir os próximos passos.

“Hoje, os municípios que têm o maior número de casos são Brejo Santo e Tianguá, um localizado no extremo sul do Estado e o outro, na região norte. Sabendo disso, já encaminhamos nossas equipes de vigilância para chamar a atenção dos gestores e talvez acionar mecanismos de combate como o fumacê”, diz.

 

Fonte: jornal O Povo

 

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