O ano de 2023 está em seu término e precisamos fazer uma análise de muita coisa que vivemos neste momento de primeiro ano do terceiro mandato do presidente Lula. É um ano que podemos comemorar, pois nos livramos de um governo fascista como tem atualmente a Argentina e tínhamos com Bolsonaro.
Um ano em que tivemos alguns avanços em políticas públicas feito pelo governo Lula e por avanços também na pauta econômica com aumento real do salário mínimo, gasolina em queda, taxa de juros em queda, preço dos alimentos em queda e melhoria na economia de forma geral.
Mas foi ainda e 2024 que se vislumbra deve ser da mesma forma, com muitas lutas da classe trabalhadora, da juventude, dos diversos setores e segmentos sociais. O povo brasileiro não terá folga em 2024 nem teve em 2023. Foram várias as mobilizações feitas neste ano em defesa do patrimônio público e do povo como no caso das privatizações em São Paulo e Minas Gerais por governadores bolsonaristas e no caso da mobilização em defesa da educação.
Se o governo Lula é progressista e de um partido de esquerda isso não quer dizer que a pauta de Lula será aprovada automaticamente. É preciso que o trabalhador brasileiro tenha a consciência de que precisa lutar por mais democracia, mais justiça social, mais distribuição de renda, por seus direitos, por mais políticas públicas em áreas como educação, saúde, assistência social, cultura, esporte, infraestrutura e o avanço das pautas econômicas tão importantes para o povo trabalhador.
Os trabalhadores de forma geral tiveram que se mobilizar. O movimento sindical teve também que se mexer mais, se unir numa frente ampla em defesa dos direitos dos trabalhadores, os indígenas tiveram que ir à luta contra o marco temporal e a juventude se mobilizando por mais verbas para a educação, cultura e mais empregos.
Os artistas também tiveram que se mobilizar em torno de mais recursos para a cultura, a implementação das leis Paulo Gustavo e Aldir Blanc e, no Cariri se ampliou a luta pelos 2% do orçamento das prefeituras para a cultura. Foi um ano também que notamos que a extrema-direita não está derrotada e tem um público que compra as ideias totalitárias do bolsonarismo e do neofascismo brasileiro. Um ano que observamos um Congresso Nacional com um centrão faminto por cargos e poder e por uma bancada extremista que quer lacrar em rede social.
Por falar em rede social e internet, 2023 também tivemos a proliferação das fake news. Um ano de muitas tragédias no Brasil e no mundo. Guerras que ceifam a vida de milhares de pessoas na Faixa de Gaza e outros países mundo afora.
Um ano que lutamos e lutamos. Que o trabalhador brasileiro ainda sofre com desemprego, ainda temos milhões com fome e notamos que ou o povo se organza ou os desejos totalitários tomam conta de mentes e corações. Um ano em que a mídia corporativa mostrou seu lado ideológico, obscuro e seu desprezo pela democracia e pelo povo brasileiro.
Tivemos um 2023 de muitas lutas, muitas injustiças e disputas. Mas um ano de avanços na democracia brasileira, na luta cotidiana do povo por dias melhores. Que venha 2024 com todas as suas lutas, esperanças e as eleições municipais também.