O Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Juazeiro do Norte – Sisemjun vem visitando as escolas públicas municipais na cidade e vem costatando uma série de descasos da Secretaria Municipal de Educação. No texto divulgado pelo Sisemjun a prefeitura vem se destacando pela morosidade em negociar os direitos dos servidores.
Leia abaixo:
SISEMJUN NAS ESCOLAS
O Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Juazeiro do Norte – Ce vem, desde o início do ano letivo, visitando as escolas da rede municipal para esclarecer a categoria sobre as reivindicações da campanha salarial 2023, o andamento das negociações com o governo municipal, verificar as condições de trabalho nas unidades de ensino e, principalmente, mobilizar os servidores pra luta.
Na oportunidade das visitas, o Sindicato vem alertando a categoria pra possibilidade de convocação de Assembleia Geral com o objetivo de discutir deflagração de Greve Geral da Educação considerando:
1. A abstenção da Secretaria Municipal de Educação em relação às solicitações apresentadas pelo Sindicato em reunião ocorrida na data de 07 de Fevereiro do corrente ano, a exemplo do índice de reajuste salarial dos Funcionários da Educação;
2. A abstenção da Secretaria Municipal de Educação em relação à proposta de Minuta de Projeto de Lei apresentada pelo Sindicato na última reunião da Comissão de Elaboração do PCCR dos Funcionários da Educação;
3. A negligência da Secretaria Municipal de Educação em relação às denúncias de exigência ilegal, supostamente feita por gestores escolares, de compensação da carga horária em que o servidor se ausentar do período de trabalho pra tratar da própria saúde, mediante apresentação de atestado médico, bem como para as ausências legalmente consideradas tempo de efetivo exercício;
4. As condições insalubres de trabalho em salas de aula sem ventilação e refrigeração;
5. A morosidade do governo pra retomada das negociações acerca das promoções por titulação dos profissionais do magistério;
6. O prejuízo ao exercício do direito de lutar, promovido pelos critérios contidos na Portaria de Lotação (SEDUC nº 86/2022) para reposição dos dias em que os servidores paralisarem as atividades pra reivindicarem sua devida valorização.
A esse cenário de descaso com os servidores da educação municipal, soma-se a incompetência do governo Glêdson/Giovanni na implantação do reajuste salarial do magistério, aprovado na Câmara de vereadores desde o dia 14/02. Conforme a propositura enviada pelo prefeito à casa legislativa, o primeiro percentual do reajuste escalonado (7,95%) já seria aplicado sobre o salário base da categoria na folha de pagamento de fevereiro. No entanto, como o autor não sancionou sua própria iniciativa, os Salários de Fevereiro começaram a serem pagos sem a devida correção.
DIRETORIA DO SISEMJUN