A carreira de Ciro Gomes está por um fio. Não podemos mais nem dizer que tudo depende do resultado das urnas no próximo domingo, 2 de outubro. Tudo ficou bem nebuloso nessa reta final de disputa e dentro da campanha de Ciro Gomes.
Em primeiro lugar, começou a crescer o movimento pelo voto útil, com o objetivo de terminar essa eleição no primeiro turno e deixar os fascistas sem argumento para golpes e boicote ao pleito eleitoral. Lógico, que esse voto útil terminaria por beneficiar Lula, o candidato que está à frente em todas as pesquisas e com chances de vencer no primeiro turno.
Depois teve aqueles afagos no debate no SBT que deixou muita gente desconfiada de Ciro Gomes, tipo tem caroço nesse angu.
Aí Ciro decidir fazer um pronunciamento à nação que nada tinha de novo, nem pronunciamento pode ser considerado. Na realidade, Ciro Gomes disse várias inverdades, comparações estranhas e em tom messiânico tentou se apresentar como a única saída. Todos os outros não prestam, Ciro é quem é a solução.
Ciro Gomes, um político de direita no Ceará, nascido como filhote da ditadura tentando pegar os votos da maior liderança de esquerda da América Latina, um cara que foi presidente com avaliação boa e ótima em 87% e Ciro achou que o PT estava destruído e Lula não daria mais um caldo?
E que história é essa de falar que Lula estava velho, como se estivesse doente? Que história é essa de Plano Nacional de Desenvolvimento? Foi escrito por quais mentes brilhantes? Ciro parece ter perdido a noção. Os votos já perdeu faz tempo.
Agora, neste 2 de outubro caso o pleito se encerre no primeiro turno tudo bem. Mas se Ciro conseguir seu objetivo de levar Bolsonaro para segundo turno contra Lula espero que Ciro seja responsabilizado por sua postura decididamente bolsonarista. O papel que Ciro assume agora não é de protagonista de nada. É de cabo eleitoral de Bolsonaro. Triste fim.
