O pedetista cearense Estenio Urbano bombou nas redes com um vídeo em que pede para o candidato Ciro Gomes (PDT) abandonar a campanha e apoiar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Filiado ao PDT, Estenio afirmou à Fórum que hoje, a campanha de Ciro “é um desastre em todos os sentidos. Seu comportamento beligerante, radical é um braço ideológico do bolsonarismo”.
Ele lembrou ainda que “Ciro fala em pacificar o país, mas não consegue fazer isso nem aqui no Ceara. Há um racha, e o candidato do Bolsonaro é quem está à frente das pesquisas”. E explicou: “caminho natural aqui é que a vice do Camilo Santana, Isolda, fosse a candidata do PT, pelo excelente trabalho que o Camilo faz no Estado”, afirma.
“Com o racha entre PT e PDT, o Ciro lançou o Roberto Claudio e assim abriu caminho para o Capitão Wagner. E conclui: “em resumo, o Ceará pode cair nas mãos do Bolsonarismo pela insistência maluca do Ciro”, concluiu.
No vídeo, Estenio aparece de óculos escuros e o tradicional chapéu de vaqueiro, símbolo da resistência do nordestino, e exclama: “que campanha desastrosa é essa do meu antigo candidato Ciro Gomes! Eu apoiei o Ciro, sou filiado ao PDT, mas hoje, o que eu posso dizer da campanha do Ciro Gomes é que ele tá passando muita vergonha e fazendo a gente passar vergonha”.
“Eu monitoro alguns grupos bolsonaristas no Telegram e no WhatsApp só pra ver o que eles estão dizendo. Todo dia eu recebo um vídeo do Ciro Gomes descendo o cacete no Lula. Todo dia!”, reclama.
“Macho, pelo amor de Deus, tenha hombridade, tu tá tocando samba pra bolsonarista dançar. Pelo amor de Deus, abandona essa campanha, tenha hombridade, Ciro Gomes, você é um cara inteligente, você é um cabra que orgulha a gente do Nordeste. Mas eu tô com uma vergonha danada da sua campanha”, afirma.
No final, mostra sua carteira de filiação e pede: “pensa aí, e isso não é da boca pra fora não. Eu sou do PDT, mas pelo amor de Deus, tu tá fazendo campanha pro Bolsonaro, macho. Tenha hombridade, homem, abandona essa campanha, não mata a gente de vergonha”.
Publicado na Revista Fórum