O Editorial desta semana do jornal Leia Sempre Brasil reflete sobre a delicada situação do trabalhador e da trabalhadora no Brasil. Preços altos, desemprego, fome, miséria, desassistência e falta de atenção do Governo Federal amplia a recaria situação de milhões de famílias nem nosso país.
A eleição deste ano de 2022 começa a chegar a seu ponto de decisão. Faltando apenas 16 dias para o fatídico dia 2 de outubro o trabalhador brasileiro olha para sua mesa e vê falta de comida, aumento nos preços de tarifas e da comida, inflação alta, descontrole da economia por parte do governo e desemprego.
O trabalhador brasileiro vive um de seus mais melancólicos momentos. Os dados não mentem. Os preços dos alimentos subiram tanto que alguns desses alimentos teve reajuste de até 90% e atualmente com um salário mínimo mal dá para comprar a cesta básica e pagar ao mesmo tempo o aluguel e as contas de água e luz.
Enquanto o governo ficou esbanjando dinheiro com o orçamento secreto, a renda do trabalhador brasileiro começou a cair e em 2022 estima-se que 50,7% das famílias brasileiras deverão vivem na pobreza ou extrema pobreza. Outro dado preocupante é que há cerca de 40 milhões de brasileiros fazendo bico, ou seja, trabalhando sem nenhum tipo de direito, e sabendo que a qualquer momento pode perder até mesmo a vaga do emprego considerado como precário.
Olhando para as eleições faz-se urgente saber que o trabalhador brasileiro não está precisando de pautas morais que só interessa a uma ínfima parcela da população. O trabalhador brasileiro precisa urgentemente de comida, emprego com direitos, a diminuição dos preços dos alimentos e controle da inflação.
Se a economia for para o espaço, como se constrói no atual governo, então, o trabalhador brasileiro terá cada vez mais dificuldades em ter emprego, melhor salário, renda e colocar comida na mesa.