• 19 de maio, 2024 09:55

Retirada de direitos dos trabalhadores deixa brasileiros desempregados e mais pobres

ByDudu Correia

set 9, 2022

 

A reforma trabalhista aprovada no ano de 2017 pelo governo de Michel Temer com apoio de Jair Bolsonaro, e partidos como MBD, PSDB, Novo e o centrão em peso, não gerou os empregos prometidos e colocou milhões no olho da rua.

Com o governo Bolsonaro a situação em nada melhorou. Bolsonaro e Guedes aplicaram uma política econômica excludente, uma continuação da política econômica aplicada por Temer, voltada para a diminuição do estado brasileiro para o povo pobre e trabalhador e começou a transferir recursos para milionários e rentistas.

O resultado da reforma trabalhista de Temer e a retirada de direitos dos trabalhadores feita na gestão Bolsonaro desemboca na situação atual com mais de 11 milhões de trabalhadores e trabalhadoras desempregados e populações inteiras perdendo seus direitos.

Além disso, no campo das políticas sociais o governo atual trabalhou de forma aplicada e conseguiu desmontar um conjunto de políticas públicas ao povo mais pobre. O Bolsa Família foi inviabilizado. O programa Minha Casa Minha Vida desmontado, sem falar no corte de verbas para programas na assistência social, ciência, tecnologia, cultura, esporte, educação e saúde.

Em resumo, após 5 anos de reforma trabalhista e misturando com as peripécias antipovo de Bolsonaro trabalhadores perderam direitos, grandes empresários mantêm seus lucros e a taxa de desemprego não caiu, após bater recorde em 2020 e 2021.

Segundo análise feita por Lucia Garcia, economista do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), “quem ganhou com as reformas foram os setores exportadores e financeiro, aprofundando nossa vocação de entregar o sangue de povo para luxúria da elite”, afirmou.

O projeto que alterou ou revogou mais de 100 artigos da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) foi apresentado, votado e aprovado em menos de um ano após o golpe que tirou Dilma Rousseff (PT) da presidência, no bojo do programa “Ponte para o futuro” lançado pelo então vice-presidente Michel Temer (MDB).

Somado a esse projeto temos agora com Bolsonaro a ampliação da fome, miséria, desemprego, retirada de diretos das mulheres, trabalhadores, povos indígenas, comunidades quilombolas. E o mais grave, o governo Bolsonaro já promete o desmonte total dos direitos trabalhistas, inclusive com o fim da Justiça do Trabalho.

A precarização não parou por aí. Foi aprofundada por Jair Bolsonaro com diversas medidas provisórias. Uma delas, que cria o Programa Nacional de Prestação de Serviço Civil Voluntário, está prestes a virar lei. A MP 1099/22 foi aprovada pelo Senado no dia 25 de maio.

Em resumo, fica claro que retirar direitos do povo e dos trabalhadores não gera mais empregos ou benefícios para ninguém. Gera mais fome, gera mais desemprego, subempregos e pobreza.

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