Paulo Guedes chegou ao governo com status de “superministro”. Hoje, o comandante da Economia parece ter jogado a toalha. Com a aproximação da eleições, as ditas “reformas” pretendidas pela equipe econômica têm cada vez menos chance de passar, assim como as tentativas de privatização. Nesse sentido, ganha o país, já que tratam-se de propostas contrárias aos interesses da população. Por outro lado, o “Posto Ipiranga” de Bolsonaro tem pouco a expor na vitrine durante a campanha. E muito a esconder.
Para desgosto dos seus apoiadores liberais, foi com Paulo Guedes que o teto de gastos virou praticamente uma peça de ficção. Para burlar o arrocho fiscal defendido por eles mesmos, também foi preciso dar uma espécie de calote nos precatórios. Ainda assim, o país vive uma “epidemia” de desemprego e precarização do trabalho. Além disso, a inflação de mais de dois dígitos não dá sinais de recuo. Como consequência, a taxa básica de juros explodiu, complicando ainda mais a vida das famílias e das empresas endividadas.
Pelo contrário, o Fundo Monetário Internacional (FMI) projeta crescimento de 0,3% para o Brasil em 2022, a menor taxa entre 30 países desenvolvidos e em desenvolvimento.
fonte: site da Rede Brasil Atual