• 20 de maio, 2024 00:17

SISEMJUN INFORMA – 54ª Edição do Programa SISEMJUN INFORMA vai debater as pautas específicas da Campanha Salarial 2022 dos servidores de Juazeiro

ByTarso Araújo

fev 4, 2022

SISEMJUN INFORMA

54ª Edição do Programa SISEMJUN INFORMA vai debater as pautas específicas da Campanha Salarial 2022 dos servidores de Juazeiro

 

O Programa SISEMJUN INFORMA  será transmitido ao vivo, nesta sexta-feira (04/02), às 17h, pelo Facebook e YouTube do Sindicato, com apresentação do radialista Tarso Araújo, direção do jornalista Leandro Medeiros e na técnica Dudu Correia.

A Quinquagésima Quarta Edição tem como tema: “Pauta Especifica de Reivindicações da Campanha Salarial 2022”. Discutiremos com Marcelo Alves (Presidente do SISEMJUN), Ítalo Freitas (Vice-Presidente do SISEMJUN), Prof. Marcos Chaves (Diretor de Comunicação do SISEMJUN) e Edson Xavier (Diretor de Formação Política e Sindical do SISEMJUN), sobre as principais reinvindicações das respectivas categorias do Funcionalismo Público Municipal, considerando:

1) Informes Gerais do SISEMJUN;

2) Principais Propostas da Pauta Especifica de Reivindicações da Campanha Salarial 2022;

3) Perspectiva de atendimento e implementação da Pauta Geral de Reivindicações da Campanha Salarial 2022.

Link do Facebook:

Link do YouTube:

http://www.youtube.com/channel/UCXYjVuJJ0_h9mcfgQr3AX5w

 

ARTIGO

Para que servem as ideologias?

Marcos Chaves

Professor e diretor de Comunicação do SISEMJUN

O papel das ideologias é garantir o funcionamento da sociedade. Ora, o que aconteceria, por exemplo, se os trabalhadores ignorassem as leis sobre a propriedade privada e resolvessem tomar para si as fábricas, bancos e latifúndios? Ou se as mulheres se revoltassem contra o machismo e passassem a reagir violentamente em qualquer situação de opressão?  É claro que se isso acontecesse, a ordem burguesa entraria em colapso e a sociedade, tal como a conhecemos, desmoronaria sobre si mesma como uma enorme Torre de Babel.

Para que isso não aconteça, para que a dominação capitalista siga seu curso tranquilamente, é necessário que as pessoas aceitem passivamente as condições de exploração e opressão a que são submetidas. Como conseguir isso sem recorrer todo o tempo à violência? Através das ideologias.

Cria-se, assim, a ideologia de que a propriedade privada é sagrada e de que os grandes empresários, banqueiros e usineiros são heróis nacionais; de que as mulheres são propriedade de seus maridos e devem a eles respeito e obediência; de que a homossexualidade é uma doença e por isso, se os homossexuais apanham na rua, é porque algo de errado fizeram.

Assim, aos poucos, com inúmeras pequenas ideias, aparentemente sem conexão entre si, se forma na cabeça dos trabalhadores uma “visão de mundo” que já não corresponde aos seus interesses, mas sim aos interesses dos capitalistas. As ideias que justificam a dominação burguesa tornam-se predominantes em toda a sociedade. Elas são reproduzidas exaustivamente na TV, nas escolas, nas páginas dos jornais, nas redes sociais, na família, no trabalho, entre colegas. Os trabalhadores, pelo simples fato de viverem em sociedade, absorvem essas ideologias e agem de acordo com elas, mesmo sem perceber. Quando uma ideologia é aceita por todos, ela se torna uma espécie de “linguagem comum”, que todos conhecem, entendem e reproduzem no seu cotidiano.

Mas se uma ideologia é uma determinada “visão de mundo”, um conjunto de ideias que serve a certos interesses, poderíamos então dizer que a classe trabalhadora tem uma ideologia? A resposta é categórica: sim!

O socialismo científico, formulado na metade do século 19 pelos filósofos alemães Karl Marx e Friedrich Engels (por isso chamado também de marxismo) é a ideologia da classe operária, a ciência de sua libertação. O socialismo científico é um conjunto de ideias que interpretam corretamente o mundo à nossa volta, que revelam as verdadeiras razões da opressão, da desigualdade e da exploração. No entanto, diferentemente das ideologias burguesas, que penetram na mente dos trabalhadores por milhares de meios invisíveis e imperceptíveis, o marxismo não chega às residências pelas antenas de TV, não é ensinado nas escolas, nem cantado em canções de sucesso. Ele precisa ser buscado, descoberto. E é claro, como toda ciência, o marxismo precisa ser estudado.

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