• 18 de maio, 2024 11:52

600 mil mortes por Covid-19: médicos cearenses realizaram manifestação nesta sexta, na Praia de Iracema

ByTarso Araújo

out 11, 2021

Coletivo Rebento

Denunciando o crime contra a humanidade concretizado na marca de mais de 600 mil mortes por Covid-19 no Brasil, médicos cearenses realizaram manifestação na manhã desta sexta-feira, na Praia de Iracema, perto da estátua de Iracema.

Os médicos e médicas participantes da manifestação integram o Coletivo Rebento/Médicos em Defesa da Vida, da Ciência e do SUS, a Associação Brasileira de Médicos e Médicas pela Democacia e a Rede Nacional de Médicos Populares/Ceará.

Os profissionais de saúde denunciaram a necropolítica, o projeto de morte, o boicote às atitudes que teriam evitado centenas de milhares de mortes.

Os manifestantes cobraram a apuração das responsabilidades e a punição do do Governo Federal, do Conselho Federal de Medicina (CFM) e de todos que agiram com falta de seriedade contra a pandemia, ampliando os riscos para a população brasileira e os patamares de novos casos, internações e mortes, números que se tornaram motivo de lamento e escândalo mundial.

Inclusive com a defesa de que a população se expusesse e se contaminasse, sem isolamento social, com falsa dicotomia entre vidas e empregos, e com a defesa de medicamentos ineficazes contra a Covid-19, como tentativa de justificar o boicote mesmo de medidas básicas, como distanciamento social e uso de máscaras.

A manifestação de médicos nesta sexta-feira denunciou as consequências das ações e omissões do Governo Federal para o elevadíssimo número de mortes pela doença no Brasil – muito acima da média mundial.

Em grande parte, mortes evitáveis. Apenas dois países atingiram a terrível marca de 600 mil mortes: EUA, onde após ampla vacinação os números de internações e mortes caíram rapidamente, e Brasil, onde a vacinação começou muito tardiamente e segue lenta.

A manifestação realizada na Praia de Iracema foi  simbólica, sem aglomeração, realizadas com pequeno número de participantes, com distanciamento entre as pessoas e uso de máscaras.

Os médicos destacaram em faixas, cartazes e outros recursos visuais a luta por mudanças urgentes no Governo Federal, para que não haja ainda mais vítimas da doença e para que haja verdadeiramente suporte às pessoas e às famílias, com auxílio emergencial em valor digno e outras medidas de geração de emprego e enfrentamento às consequências econômicas e sociais da pandemia.

fonte: site Viomundo

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