“O Ceará cresce mais que o Brasil”. Assim, a imprensa noticiou a prévia do Produto Interno Bruto (PIB) do estado no segundo trimestre de 2021. Segundo dados apresentados dia 28/09, pelo Instituto de Pesquisa e Estratégia Econômica do Ceará (Ipece), fechamos com alta de 18,3% – uma das maiores altas do país, puxada, principalmente, pelo desempenho da indústria. O resultado da economia cearense foi bem superior ao brasileiro, que ficou em 12,4% no segundo trimestre deste ano. Dados que contradizem o artigo publicado pelo deputado federal Capitão Wagner (“a roda da economia parou de girar no Ceará” – O POVO – 20/08/2021). No referido artigo, o parlamentar afirma que “a economia do Ceará patina e não sai do canto”, além de destacar a falta de “incentivos e ações estratégicas do Governo do Estado”.
O povo cearense vem enfrentando uma série de problemas econômicos, oriundos da pandemia da Covid-19. A crise é nacional e diretamente vinculada às omissões do governo Bolsonaro. Diferente do que escreveu Capitão Wagner, o nosso crescimento está ocorrendo graças ao plano estratégico de desenvolvimento e retomada econômica, elaborado pelo governo Camilo Santana. Atuando em várias frentes, o governo cearense trabalha arduamente para reparar danos que poderiam ser ainda maiores. Os resultados são visíveis, desde os auxílios para a população mais vulnerável ao Programa de Refinanciamento de débito de ICMS, voltado para o setor produtivo.
É claro que podemos fazer ainda mais, contudo, sabemos que o governador Camilo Santana não ficou de braços cruzados diante da maior crise sanitária do século. Os desafios são gigantescos, mas dados como esse sinalizam que estamos no caminho certo. A previsão até o final do ano é ainda mais promissora. Para desânimo do deputado bolsonarista e alegria dos irmãos cearenses, o PIB estadual deve fechar 2021 com crescimento da 6,24%, superior à média do governo por ele apoiado.
Acrísio Sena é historiador e deputado estadual (PT-CE)
Texto publicidado originalmente no jornal O Povo